sábado, 9 de abril de 2011

Atalho para 2012

Ao mesmo tempo em que o prefeito afirma que não vai ser candidato o nome do empresário Nininho Góis ganha força entre os seus coligados. Todo fim de semana os dois aparecem juntos em visitas ao interior do município. A pré-campanha está antecipadíssima e ainda tem muito chão a ser percorrido até 2012.
 

O tempo é implacável

Nada como um dia após o outro para a realidade bater a porta de quem pensa que tem tudo sob controle.

Em sua terceira gestão e a um passo de ser considerada uma das mais fracassadas, o prefeito percebeu que na vida tudo passa inclusive popularidade. Governar em meio a tantas formas de fiscalização e sem o apoio do governo do estado é bem mais difícil do que ele esperava. Manter-se no isolamento e não ir para a base do governo agora inviabiliza qualquer possibilidade de reeleição ou continuidade.


Só quem não percebeu a fragilidade da gestão atual foi a oposição, visto que insiste em manter candidatos despreparados, que não atraem os votos que faltam para decidir a eleição.


Em tempo de campanhas cada vez mais caras e sem ajuda financeira de partidos, é preciso pensar cinco vezes antes de encará-las. Garantir o que já está guardado é o melhor a fazer, pois após administrações pífias é preciso muito dinheiro para se recuperar.
 

E a estrada II

É dever do município cobrar providências para a recuperação da estrada, afinal pagamos um gestor para isso também. Creio que já foram lá. Será?
 

E a recuperação da estrada

Pelo visto a recuperação da BA 381 não vai sair da promessa mesmo. Quanta Wagareza... 
 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Concurso emperrado

Parece que o concurso público da Prefeitura Municipal de Quijingue está mesmo emperrado, travado ou engavetado. Enquanto em Nordestina já saiu até o gabarito, aqui no Triunfo nem data marcaram ainda, se é que vai ter. Lentidão total.

Estudante denuncia: bolsistas da Uneb estão há mais de 6 meses sem receber

Há seis meses dezenas de bolsistas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) estão sem receber um centavo.

O problema atinge os alunos monitores dos projetos de extensão desenvolvidos pela instituição, como a Agência de Notícias Multiciência, o programa Eufonia, a Webtv, entre outros.

Esses estudantes recebem um auxílio de R$ 300 por mês. A falta de pagamento também incomoda os discentes beneficiados com o Programa de Assistência Estudantil (PAE). Esses, têm direito a uma ajuda no valor de R$ 220 por mês.

Agora fica difícil entender como um dinheiro, que tem como principal função manter o aluno na Universidade, possa atrasar seis meses.  Esse problema é encarado tanto pelos estudantes do Campus III, em Juazeiro, como nos demais Campus da Uneb. 

Além da falta do pagamento, o que mais incomoda os estudantes é o descaso da Uneb com a situação.  Sempre que um dos bolsistas resolve ligar para Salvador, querendo saber quando o dinheiro será entregue, é obrigado a ouvir frases do tipo: “relaxe, porque quando o dinheiro sair vocês vão receber uma bolada”. O que eles esquecem é que o estudante tem que se manter e que as dívidas não podem esperar. 

Em novembro do ano passado, aproveitando a visita do reitor Lourisvaldo Valentim ao Campus III, para o lançamento da Semana de Pesquisa e Extensão (SEPEX), alguns bolsistas do PAE, cansados de esperar, resolveram levar a situação ao magnífico reitor, autoridade máxima da instituição.

Na ocasião, os pagamentos estavam cerca de três meses atrasados, porém o reitor disse desconhecer aqueles fatos e que iria tomar uma atitude. Até hoje os bolsistas esperam. O curioso nessa história, é que no mesmo lançamento da SEPEX, houve um coffee Break regado a cerveja Bohemia, uma das mais caras no mercado.  Aí, fica a pergunta: não tem dinheiro para pagar aos alunos, mas tem para comprar cerveja. 

Além do pagamento das bolsas atrasadas, o que os estudantes merecem da Uneb é uma explicação convincente sobre os atrasos. Até quando eles vão continuar ignorando essa situação? A Universidade tem que entender que estudante é prioridade.

Professores das universidades estaduais protestam em frente à Governadoria

O Dia do Ato foi marcado pela paralisação das atividades em três universidades (Uefs, Uesb e Uesc). A comunidade acadêmica está exigindo do governo a revogação do Decreto 12.583/11 e a retirada da cláusula do termo de acordo salarial que congela os salários dos professores até 2015.

Após ouvir o relato dos problemas enfrentados nas universidades, os representantes do governo se comprometeram a marcar uma reunião oficial com os professores para discutir a cláusula que impediu a assinatura do acordo e uma reunião com o Fórum de Reitores, técnicos, estudantes e professores para discutir o Decreto. As datas ainda não foram definidas.

A publicação do decreto atinge diretamente as Ueba interferindo na sua autonomia e administração, impedindo a contratação de professor substituto em caso de afastamento para cursos de pós-graduação; a suspensão da concessão da dedicação exclusiva (DE) e das promoções e progressões na carreira do professor; a suspensão do remanejamento das dotações orçamentárias para contratações pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda); a redução das despesas com contratações Reda em 2011 etc.

A categoria também está mobilizada pela retirada de uma cláusula do termo de acordo salarial 2010, apresentado pelo governo em dezembro, que estabelece que qualquer reivindicação salarial dos professores com impacto no orçamento do estado só pode ter efeitos a partir de 2015.

"O governo quer arrochar os salários dos professores, que já estão entre os piores do Nordeste, por quatro anos. Passamos um ano conversando com o governo, demonstrando a nossa paciência e vontade de negociar, mas não podemos aceitar essa imposição. Esperamos que nessa reunião o governo apresente uma solução imediata para o problema, pois a categoria está disposta a uma radicalização", afirma o coordenador da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), Gean Santana.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Oposição e situação: pura politicagem

O modo de fazer política da oposição e da situação é o mesmo em Quijingue, ou seja, não há evolução consistente para assegurar uma administração transparente e participativa. A prática de perseguição, os vícios na máquina pública e o toma lá dá cá também são os mesmos. Infelizmente, as pessoas bem intencionadas da oposição são minoria (pessoas com certo poder de decisão), enquanto a grande maioria é tão mal intencionada quanto quem ela prega oposição.

Nosso município pode evoluir se houver um projeto maior que os partidos, maior que os interesses pessoais. Um projeto concreto que envolva coisas simples, como o cumprimento e aplicação correta dos recursos com transparência e honestidade. Um projeto que busque o bem-estar de todos, não importando de que lado está, até porque Quijingue só pode ter um lado, o lado dos cidadãos.

É em meio a esse contexto que é de suma a importância o surgimento de uma 3ª Via que se comprometa com a sociedade e não com os votos que ela têm. Ganhar por ganhar uma eleição sem assumir sua verdadeira identidade é covardia, é mentir para o povo. Talvez daqui a 50 anos nosso município esteja pronto para uma nova atitude, mas até lá vamos fiscalizar e exigir melhorias para todos. 
 

terça-feira, 29 de março de 2011

Conjecturas políticas II

Caso realmente o ficha limpa seja aplicado em 2012 e se o prefeito Dr. Joaquim for barrado, vai ter de escolher seu candidato e por enquanto só dois nomes são os mais citados: Nininho Góis e o vereador Valdemiro Cavalcante. Em tese, Nininho larga na frente, pois sempre aparece nas visitas aos povoados acompanhado do prefeito. Por outro lado, o “Boi do Piauí”, que não é bobo nem nada, quando você pensa que já viu tudo ele surpreende porque tem sempre uma carta na manga.
 

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Fracasso na gestão da educação estadual

A Bahia também está agindo como uma lesma para melhorar a qualidade de ensino nas escolas públicas, se é que está. O modo Wagareza de governar mais uma vez deixa a desejar nesse quesito. Professores com salários muito aquém do ideal, escolas sem professores ou com professores não qualificados para as devidas disciplinas, trabalhando com contratos redas ou prestação de serviço temporário. Na Bahia a educação nunca foi nem é prioridade e assim, não diminui a violência, aumenta a concentração e perde o bonde do desenvolvimento com distribuição de renda.

Não eduque e terá um mundo desigual. 
 

Será mais um "racha" na oposição?

Depois de duas campanhas caminhando juntos, o empresário Gilberto Rocha (Ninho) e o pré-candidato Almirinho parecem não compartilhar dos mesmos pensamentos quando o assunto é política local. As notícias que correm à boca pequena dão conta que os dois já não se "bicam" mais. Não temos informações do porquê dessa desavença, mas esse tipo de fato ou factóide serve para sinalizar posições nas pré-campanhas, já que Ninho foi um dos articuladores da candidatura de Almirinho em 2008.

Outro que sempre aparece em eventos ao lado do bloco situacionista é o Vereador Reginaldo. Vire e mexe lá está ele, de braços dados, aparecendo em fotos.

domingo, 27 de março de 2011

Educação: escolas municipais "cabulam" aulas aos sábados

Depois de iniciar o ano letivo em março, quando deveria ter sido em fevereiro, as escolas do município vão ter de pagar algumas aulas nos sábados para compesarem os dias letivos que ficarão devendo. Pois bem, seria para haver aula, mas o que se vê é na prática e a mais pura enrolação. Em vez de aula os alunos passam o horário brincando. 

Outro problema que desde o início todos da área da educação sabiam é que os alunos da zona rural não teriam como comparecer aos sábados por falta de transporte escolar, pois os ônibus contratados não rodam no fim de semana. Desse jeito realmente não podem nem reclamar de problemas sociais como a violência.

Cadê o Centro de Cultura?

Já se passaram 3 meses desde a derruba do “barracão” para a construção de um centro de cultura e até o momento nada aconteceu. Realmente o prefeito atual vem superando o anterior, ou seja, superando em índice de desempenho negativo. Aliás, houve mais construções na gestão anterior que na atual.

Sabe aquela máxima: “o sujo falando do mal lavado”.
 

sábado, 26 de março de 2011

Postagem do 3ª Via repercute em outro Blog


Alguns fatos geram outros fatos. Algumas notícias geram mais notícias. A nota “Cenário político para 2012”, postada aqui neste, na última quinta-feira (24) repercutiu bem nas rodas de conversa da cidade. A nota também foi copiada pelo Blog mais acessado de Quijingue, o quijingue.com. O 3ª Via fica feliz em saber que está contribuindo de alguma maneira para levar informação imparcial para todos internautas.
 

O fracasso na gestão da segurança pública estadual


A Bahia não consegue evoluir no quesito segurança pública. Entra governo sai governo e a ingerência continua a mesma. Delegacias sem delegados, sucateadas e abarrotadas de presos, violência elevada a índices absurdos, policiais mal equipados e mal treinados. Além disso, o Estado devia assumir toda a manutenção das delegacias e não deixar nas mãos das prefeituras, pois segurança é dever do estado. 
 
Esse jeito Wagareza de governar não revoluciona nem impressiona, apenas continua no básico. A Bahia precisa de governantes que rasguem esse modelo de segurança  pública e façam outro.

Comece educando e fará uma verdadeira revolução. Mas até lá, faça as coisas direito.
 
Contato: quijingue.3via@gmail.com